domingo, 21 de fevereiro de 2010

Raggae pelo Brasil

Bom aqui estou eu denovo tentando desenvolver essa merda desse blog sem finalidade e nem nada que só serve pra eu expressar minhas viagens.. por exemplo agora pouco conversei com o bob marley daí eu sentei na mesa pedi uma pizza metade portuguesa metade calabresa cortada a francesa eu tinha certeza começei a viajar... follow me now! up ... e poraí foi.. depois peguei dase nafi
e estiquei e fiquei tranquilo.. jogando e pá ... daqui a pouco mermaaaaaaaaaaaaaao.. parecia que eu tinha sido virado do avesso uhauhauhauham... tava vendo colorido as coisa, o tempo e o espaço pareciam que tinham entrado em conflito.. auhauhauh mo doidera ... mas ae curte um raggae maneirissimo que eu separei pra lançar ... vou melhorar esse blog eu prometo uhauha ! vlws..





quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ganja Marijuana ou Whatever ?

Por que a maconha é proibida? Porque faz mal à saúde.Será mesmo?Então, por que o bacon não é proibido? Ou as anfetaminas? (Ou a cerveja?) E, diga-se de passagem, nenhum mal sério à saúde foi comprovado para o uso esporádico demaconha.A guerra contra essa planta foi motivada muito maispor fatores raciais, econômicos, políticos e morais doque por argumentos científicos.E algumas dessas razões são inconfessáveis. Tem a vercom o preconceito contra árabes, chineses, mexicanos enegros, usuários freqüentes de maconha no começo doséculo XX.Deve muito aos interesses de indústrias poderosas dosanos 20, que vendiam tecidos sintéticos e papel equeriam se livrar de um concorrente, o cânhamo.Tem raízes também na bem-sucedida estratégia dedominação dos Estados Unidos sobre o planeta.E, é claro, guarda relação com o moralismojudaico-cristão (e principalmenteprotestante-puritano), que não aceita a idéia do prazer sem merecimento – pelo mesmo motivo, no passado, condenou-se a masturbação. Nas primeiras décadas do século XX, a maconha eraliberada, embora muita gente a visse com maus olhos.Aqui no Brasil, maconha era "coisa de negro", fumadanos terreiros de candomblé para facilitar a incorporação e nos confins do país por agricultores depois do trabalho.Na Europa, ela era associada aos imigrantes árabes eindianos e aos incômodos intelectuais boêmios.Nos Estados Unidos, quem fumava eram os cada vez maisnumerosos mexicanos – meio milhão deles cruzaram o RioGrande entre 1915 e 1930em busca de trabalho. Muitos não acharam.Ou seja, em boa parte do Ocidente, fumar maconha erarelegado a classes marginalizadas e visto comantipatia pela classe média branca."A proibição das drogas serve aos governos porque éuma forma de controle social das minorias", diz ocientista político Thiago Rodrigues, pesquisador doNúcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos.Funciona assim: maconha é coisa de mexicano, mexicanos são uma classe incômoda. "Como não é possível proibir alguém de ser mexicano, proíbe-se algo que seja típico dessa etnia", diz Thiago.FATORES ECONOMICOS"A Du Pont foi uma das maiores responsáveis pororquestrar a destruição da indústria do cânhamo",afirma o escritor Jack Herer, em seu livro The EmperorWears No Clothes (O imperador está nu, ainda semtradução).Nos anos 20, a empresa estava desenvolvendo váriosprodutos a partir do petróleo: aditivos paracombustíveis, plásticos, fibras sintéticas como onáilon e processos químicos para a fabricação de papelfeito de madeira.Esses produtos tinham uma coisa em comum: disputavam omercado com o cânhamo. Seria um empurrão considerávelpara a nascente indústria desintéticos se as imensas lavouras de cannabis fossemdestruídas, tirando a fibra do cânhamo e o óleo dasemente do mercado."A maconha foi proibida por interesses econômicos,especialmente para abrir o mercado das fibras naturaispara o náilon", afirma o jurista Wálter Maierovitch,especialista em tráfico de entorpecentes eex-secretário nacional antidrogas.William Randolph Hearst, dono de uma imensarede de jornais. Hearst era a pessoa mais influentedos Estados Unidos na decada de 30.Hearst sabidamente odiavamexicanos. Parte desse ódio talvez se devesse ao fatode que, durante a Revolução Mexicana de 1910, astropas de Pancho Villa (que, aliás, faziam usofreqüente de maconha) desapropriaram uma enormepropriedade sua.Sim, Hearst era dono de terras e as usava para plantareucaliptos e outras árvores para produzir papel. Ouseja, ele também tinha interesse em que a maconhaamericana fosse destruída – levando comela a indústria de papel de cânhamo.Hearst iniciou, nos anos 30, uma intensa campanhacontra a maconha. Seus jornais passaram a publicarseguidas matérias sobre a droga, às vezes afirmandoque a maconha fazia os mexicanos estuprarem mulheresbrancas, outras noticiando que 60% dos crimes eramcometidos sob efeito da droga (um número tiradosabe-se lá de onde).Nessa época, surgiu a história de que o fumo mataneurônios, um mito repetido até hoje.Foi Hearst que, se não inventou, ao menos popularizouo nome marijuana (ele queria uma palavra que soassebem hispânica, para permitir a associação direta entrea droga e os mexicanos).FATORES GEOPOLITICOSA proibição foi virando uma forma de controleinternacional por parte dos Estados Unidos,especialmente depois de 1961, quando uma convenção daONU determinou que as drogas são ruins para a saúde eo bem-estar da humanidade e, portanto, eramnecessárias ações coordenadas e universais parareprimir seu uso."Isso abriu espaço para intervenções militaresamericanas", diz Maierovitch. "Virou um pretextooportuno para que os americanos possam entrar emoutros países e exercer os seus interesseseconômicos." (VIDE COLOMBIA)Estava erguida uma estrutura mundial interessada emmanter as drogas na ilegalidade, a maconha entre elas.Um ano depois, em 1962, o presidente John Kennedydemitiu Anslinger – depois de nada menos que 32 anos àfrente do FBN. Um grupo formado para analisar osefeitos da droga concluiu que os riscos da maconhaestavam sendo exagerados e que a tese de que elalevava a drogas mais pesadas era furada.SAÚDEDanos cerebrais - "Maconha mata neurônios." Essa frase, repetida há décadas, não passa de mito. Bilhõesde dólares foram investidos para comprovar que o THCdestrói tecido cerebral – às vezes com pesquisas queministravam doses de elefante em ratinhos –, mas nadafoi encontrado. Muitas experiências foram feitas em busca de danos nas capacidades cognitivas do usuário de maconha. A maior preocupação é com a memória. Sabe-se que o usuário de maconha, quando fuma, fica com a memória de curto prazo prejudicada.São bem comuns os relatos de pessoas que têm idéiasque parecem geniais durante o "barato", mas não conseguem lembrar-se de nada no momento seguinte. Isso acontece porque a memória decurto prazo funciona mal sob o efeito de maconha e,sem ela, as memórias de longo prazo não são fixadas (épor causa desse "desligamento" da memória que o usuário perde a noção do tempo).Mas esse dano não é permanente. Basta ficar sem fumar que tudo volta a funcionar normalmente. O mesmo vale para o raciocínio,que fica mais lento quando o usuário fuma muitofreqüentemente.Há pesquisas com usuários "pesados" e antigos, aquelesque fumam vários baseados por dia há mais de 15 anos,que mostraram que eles se saem um pouco pior em algunstestes, principalmente nos de memória e de atenção. Asdiferenças, no entanto, são sutis. Na comparação com oálcool, a maconha leva grande vantagem: beber muitoprovoca danos cerebrais irreparáveis e destrói amemória
O jornalista Ruy Castro costuma afirmar que o “lobby pró-maconha” está prestes a vencer, para malefício da sociedade brasileira. Infelizmente, o consagrado autor equivoca-se: é o poderosíssimo lobby antimaconha que ainda sustenta no país esse proibicionismo arcaico, tolo e ineficaz.A demonização da droga surgiu nos EUA, para compensar o fracasso da Lei Seca e fortalecer o recém-criado FBI. Depois da Guerra Fria, os entorpecentes substituíram a ameaça comunista no discurso do intervencionismo estadunidense. O modelo repressivo disseminou em escala mundial as conseqüências nefastas da própria Lei Seca – crime organizado, corrupção, marginalidade, consumo galopante. Desmoralizado, foi substituído na Europa, no Canadá e até em regiões dos EUA.Iniciado o processo de transferir a questão para os âmbitos da saúde pública e da redução de danos, a descriminalização da maconha representa uma evolução histórica inevitável. Os debates sérios superaram definitivamente a tolice do “trampolim” para outras drogas, o preconceito contra o uso recreativo e a ilusão de que o Estado pode gerir a privacidade e o corpo dos indivíduos.A maconha é menos prejudicial e viciante que outras substâncias proibidas (cocaína, heroína) ou controladas (tabaco, álcool, remédios) e possui propriedades medicinais reconhecidas. Diversos estudiosos, como o Dr. Raphael Mechoulam, da Universidade Hebraica de Jerusalém, comprovaram a eficácia da Cannabis em tratamentos de câncer, AIDS, inflamações, doenças neurológicas e hepáticas, diabetes, osteoporose e alcoolismo.Eis por que a bilionária indústria farmacêutica pressiona para manter a maconha na clandestinidade. O mesmo vale para autoridades médicas, policiais e religiosas, que completam o lobby dos beneficiários do proibicionismo e são seus maiores apologistas.


Porquê legalizar
a cannabis psicoactiva?

Temos de perceber o problema da droga e da proibição, logo pela primeira falha do sistema, que é o tráfico. O proibicionismo engorda o tráfico e os barões que se alimentam dele. Não serve a sociedade, nem protege os toxicodependentes. Pelo contrário, a repressão não é o caminho indicado. É urgente debater o assunto com argumentos sérios, com políticos sem medo de tomar decisões por causa dos votos que lhes caem nos bolsos.
É urgente que a discussão dê lugar a soluções e o problema possa ser explicado ao povo e compreendido pelos professores. É necessário encontrar soluções para o beco sem saída onde a sociedade vive encurralada.
É recomendada a imediata despenalização de posse e consumo das drogas leves, que aliás no caso de derivados da cannabis, como o haxixe ou erva (marijuana), se sabe não existirem mortes por excesso de dose, ou dependência física (decisão apoiada pela Comissão Nacional de Combate à Droga, no relatório entregue ao Governo no final de 1998). De qualquer forma esta droga leve, de efeitos menos desastrosos que o álcool, também deve ser compreendida culturalmente. Um estudo apresentado no final de 1998 pela O.M.S. (Organização Mundial da Saúde), mas não divulgado devido a alegadas pressões políticas, revelou que o consumo de cannabis chega a ser menos prejudicial do que o álcool! Este, em caso de dependência, transmitia um risco maior de acidentes e suicídios, e danos mais graves na saúde, como a cirrose (segundo a revista britânica New Scientist).
A experiência holandesa, de liberalização das drogas leves, iniciada em 1975, continua a ser a mais audaciosa de todas as políticas europeias, embora em 2001 a Bélgica tenha descriminalizado o consumo e posse privado; em Portugal, a posse para consumo individual está discriminalizada, ou seja, o consumidor é admoestado e autuado, mas não poderá ser incriminado. O uso médico começa a tornar-se cada vez mais relevante face às últimas descobertas científicas, que apresentam diversas situações em que o consumo controlado de cannabis produz efeitos positivos. Casos de ajuda no tratamento da SIDA e anorexia (provoca aumento de apetite), no tratamento de esclerose múltipla (alivia a dor e as contracções), ansiedade e stress (tem efeitos ansiolíticos e relaxantes), na quimioterapia - no tratamento em casos de cancro - (evita o vómito e outros efeitos secundários muito chatos). Existe neste momento uma grande empresa farmacêutica britânica (a GW), que se dedica exclusivamente à produção de medicamentos utilizando a cannabis, e para este efeito tem uma plantação de cannabis psicoactiva de vários hectares - a única legal no Reino Unido - em local secreto.
O PROBLEMA só poderá ser resolvido através da EDUCAÇÃO e da PREVENÇÃO, com esclarecimento adequado e não com histórias do bicho papão. Ou então estaremos condenados a viver na fantasia e a tapar o sol com a peneira. «A vida não é uma droga», mas também não é um mundo cor-de-rosa. Entre o uso e abuso existe o direito de estar informado e de escolher.
É URGENTE O DIA EM QUE COMEÇA A COMPREENSÃO
E ACABA A HIPOCRISIA E IGNORÂNCIA.
MACONHA NÃO CAUSA DEPENDENCIA QUIMICA
SÓ PSIQUICA! PORTANTOA NÃO VICIA.
AS PESSOAS SÓ A FUMAM PORQUE QUEREM E GOSTAM :)
DIGA NÃO A APOLOGIA! NÃO COMPRE, PLANTE!